quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Curiosidades

     A obra mais famosa do pintor Leonardo da Vinci, Mona Lisa, está em exposição no Museu do Louvre, em Paris, na França.



Museu do Louvre:



O roubo de Mona Lisa:
    
     Em 21 de agosto de 1911, a mais famosa pintura do Louvre, em Paris, sumiu. Dois anos mais tarde, o quadro de Leonardo da Vinci foi encontrado na Itália. O ladrão justificou o roubo como revanche ao butim de Napoleão.

Quem foi o ladrão:

     Segunda-feira, 21 de agosto de 1911. Como quase todos os museus do mundo fecham nas segundas-feiras, o Louvre estava fechado nesse dia. Somente uns poucos funcionários faziam trabalhos de manutenção e reformas nos salões do importante acervo artístico em Paris. Entre eles, o pintor de paredes Vincenzo Peruggia.
     Sem testemunhas por perto, o italiano vai até a obra-prima de Leonardo da Vinci. Naquela época, o quadro Mona Lisa, de 1503, era conhecido apenas por alguns entendidos em artes, tanto que ocupava um lugar discreto no Louvre. Peruggia retira a tela da moldura e deixa o museu sem chamar a atenção. O roubo só se tornaria público no dia seguinte.
     Dois anos depois, a informação de um comerciante de antiguidades levou a Polícia de Florença à província de Como, no norte da Itália. Lá, o decorador Peruggia estava vendendo a pintura. Ao ser detido, ele confessou o crime e o justificou com um motivo incomum: patriotismo.
     O pintor queria apenas levar de volta a seu país um dos maiores tesouros da arte italiana e, assim, vingar-se de Napoleão, que no século anterior teria confiscado a obra. Um engano de Peruggia, condenado a um ano e 15 dias de prisão. Na verdade, o próprio da Vinci vendera o retrato Mona Lisa ao rei francês Francisco I, em 1516, por 4 mil táleres de ouro, um valor significativo para a época.

Vincenzo Peruggia

O mistério de Mona Lisa e seu sorisso:

     Com seu "sequestro", que quase provocou uma crise cultural na Europa, Mona Lisa tornou-se famosa em todo o mundo. Numerosos entendidos passaram a discutir cada detalhe da pintura. Eles remeteriam ao local onde Leonardo pintou a mulher e à identidade da retratada. Seria ela Isabella Gualanda, uma cortesã do Vaticano, ou realmente a esposa do mercador florentino Francesco del Giocondo, motivo pelo qual o quadro também é conhecido como La Gioconda?
     Outros afirmaram tratar-se, na verdade, de um autorretrato de da Vinci, enquanto em 1914 um estudioso francês defendeu a opinião de que Mona Lisa não deveria ser vista como uma florentina histórica, mas como uma representação artística idealizada, sem necessidade de identificação da pessoa.

Santo Sudário pode ser foto de da Vinci:

     Leonardo da Vinci, um dos maiores gênios do Renascimento, pode ter sido responsável por uma das maiores fraudes da história. A teoria partiu de uma análise de feições que atribuiu o rosto estampado no Santo Sudário não a Jesus Cristo, como de cosume, e sim ao artista italiano. Os traços "sagrados" seriam, na verdade, os de um busto de da Vinci, projetado no tecido através de uma câmera obscura-uma técnica pioneira de fotografia.
     O pano pode ter sido pendurado no interior de uma câmara obscura e coberto com sulfato de prata, substância fotossensível já encontrada na Itália do século XV. Do lado de fora, da Vinci teria colocado uma escultura de seu próprio busto, cujos traços foram projetados, através de uma lente encaixada no buraco de uma das paredes da câmera, no tecido em questão.
     O Santo Sudário, apontado pela Igreja Católica como o tecido que cobriu o corpo de Cristo em seu sepultamento. Análises de carbono, no entanto, afirmam que o material data da Idade Média, mais especificamente entre os anos 1260 e 1390. Da Vinci teria forjado o Sudário para repor uma precária versão anterior desaparecida desde 1453.



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